Como uma das propostas do jogo CS: Cangaço Revolution intenta representar um pouco o tema das perseguições e disputas entre os cangaceiros (bando de Lampião) e os policiais volantes, fica interessante observarmos algumas curiosidades a respeito do enfrentamento entre esses dois lados.
Um fato curioso das guerrilhas no cenário das secas nordestinas eram as formas e estratégias de “despistamentos”. Isto é, maneiras criativas que os cangaceiros inventavam para confundir as pistas (que seriam aqueles signos que indicam algo, que chamam à atenção, conhecido como índice para a semiótica peirceana) de sua trilha e assim atrapalhar as perseguições por seu bando pela volante. Vejamos algumas delas, mencionadas no livro Ecologia do Cangaço de Melquíades Paiva:
O bando costumava usar alpercatas (de couro, eram enfeitadas com desenhos costurados, ver figura à dir.) forradas com estopa para evitar rastros;
Invertiam os saltos das alpercatas para confundir a direção tomada;
Sempre pisavam no mesmo local que os demais do bando para parecer o caminhar de um único homem;
Utilizavam galhos folhudos presos aos rabos dos animais para apagar os rastros, como também, varriam o chão com esses galhos após a passagem de todos – tarefa geralmente do último da trilha;
Costumavam andar por sobre pedras, bem como em lajedos (de laje - pedra chata que geralmente cobre pavimentos), cercas de pedras;
Percorriam alguns trechos de riachos;
Às vezes se retiravam de costas até à estrada ou vereda por até mais de um quilômetro.
Um fato curioso das guerrilhas no cenário das secas nordestinas eram as formas e estratégias de “despistamentos”. Isto é, maneiras criativas que os cangaceiros inventavam para confundir as pistas (que seriam aqueles signos que indicam algo, que chamam à atenção, conhecido como índice para a semiótica peirceana) de sua trilha e assim atrapalhar as perseguições por seu bando pela volante. Vejamos algumas delas, mencionadas no livro Ecologia do Cangaço de Melquíades Paiva:
O bando costumava usar alpercatas (de couro, eram enfeitadas com desenhos costurados, ver figura à dir.) forradas com estopa para evitar rastros;
Invertiam os saltos das alpercatas para confundir a direção tomada;
Sempre pisavam no mesmo local que os demais do bando para parecer o caminhar de um único homem;
Utilizavam galhos folhudos presos aos rabos dos animais para apagar os rastros, como também, varriam o chão com esses galhos após a passagem de todos – tarefa geralmente do último da trilha;
Costumavam andar por sobre pedras, bem como em lajedos (de laje - pedra chata que geralmente cobre pavimentos), cercas de pedras;
Percorriam alguns trechos de riachos;
Às vezes se retiravam de costas até à estrada ou vereda por até mais de um quilômetro.
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